Ano de escolaridade:
2.º ano
Disciplina/área curricular:
Português
 
Domínio/Tema:
Leitura | Educação Literária
Prova/Ano escolar:
Instrumento de Aferição Amostral Português e Estudo do Meio (25) | 2021
Palavras-chave:
antecipação; compreensão do texto; questionamento; interpretar
 

Apresentação do Item (Clique aqui para aceder à prova em PDF):

 

 

Características do Item
Tipologia:
Item de construção
Formato:
Resposta restrita
Tipo de suportes:
Texto literário
Nível de complexidade cognitiva*:
Nível 3 (superior) -  extrapolar; criar
 
Dados estatísticos
        Percentagem de acerto:
Não se aplica
        Grau de dificuldade*:
 
Não se aplica
 
Objetivos do item: o que se pretende avaliar e sua relação com as AE e o PA

Objetivo do item:  Apresentar uma explicação baseada no comportamento de uma personagem.  

Aprendizagens Essenciais (2ºano – p.8): Leitura  -  Compreender o sentido de textos com características narrativas.

Áreas de Competências do Perfil dos Alunos: Linguagens e Textos  -  As competências associadas a Linguagens e textos implicam que os alunos sejam capazes de dominar capacidades nucleares de compreensão […] nas modalidades oral, escrita, visual e multimodal.

 
Critérios de classificação (Clique aqui para aceder aos critérios de classificação em PDF):

Os critérios de classificação apresentam-se por níveis de desempenho, em que cada nível descreve o grau de qualidade do desempenho do aluno por referência à melhor resposta esperada. A cada nível de desempenho corresponde um código, que não é convertível em pontos, mas identifica o referido grau de qualidade da resposta. A resposta é considerada correta se explica a razão pela qual o gafanhoto não voltou à relva, referindo o transporte da mala para outro local.

Exemplos:  

  • Ele não voltou à relva, porque, ao andar dentro de uma mala, foi parar a outro sítio e saiu por outra janela.
  • O gafanhoto não voltou à relva, porque viajou dentro da mala e foi parar a outro sítio.        
  • O gafanhoto não aterrou outra vez na relva, porque viajou para outra casa dentro da mala onde se tinha escondido e, quando saltou, estava num local sem relva.

 

A resposta é considerada parcialmente correta se explica, de forma vaga, ou imprecisa, a razão pela qual o gafanhoto não voltou à relva.

Exemplos

  • Ele não voltou à relva, porque saiu por outra janela.                                                         
  • O gafanhoto não voltou à relva, porque saltou para outro sítio.

 
Exemplos de didáticas e situações de aprendizagem a que os alunos poderiam ser sujeitos para responder corretamente ao item:

A sequência que se apresenta pretende ilustrar um percurso possível de exploração de um texto narrativo, com especial enfoque na interpretação do texto pela análise da imagem, da estrutura, das palavras, propondo que os alunos se apropriem das diferentes dimensões do texto, que vai para além da mera leitura para localizar informação explícita. Pretende-se também mostrar a viabilidade da leitura de uma obra integral para alunos deste nível de ensino, a partir dos desempenhos selecionados para a trabalhar. Para realizar esta atividade, pressupõe-se que os alunos já conheçam o texto narrativo e alguns conceitos com ele relacionados, como título, ilustração, introdução, desenvolvimento e conclusão, personagem, espaço, tempo e ação e que já tenham feito anteriormente esquemas, quadros, mapas de ideias e de conceitos. (In Encarnação Silva et al, Guião de Implementação do Programa de Português do Ensino Básico, Lisboa, ME - DGIDC, 2011).

 

 Exemplo de sequência de atividade

A. Antecipação do assunto de um livro

  • Apresentar o livro aos alunos, chamando a atenção para o título e para alguma palavra desconhecida.
  • Solicitar a análise da capa.
  • Analisar uma sucessão de imagens selecionadas que possibilite antecipar o que vai acontecer.
  • Solicitar aos alunos que listem palavras que associam à personagem.

Apresentação da história à turma - pelo professor, ou por um grupo de alunos, sob a forma de um enigma, selecionando informações essenciais da história. A apresentação é feita acompanhada das imagens relativas a cada personagem e situação.

 

B. Leitura: Compreensão do texto

Mapeamento

  • Ler o texto na integra.
  • Completar um esquema fornecido pelo professor com informações retiradas do texto (Onde e quando; Quem e o que sabemos acerca de cada personagem; Qual o problema; momentos importantes da história).
  • Ilustrar e apresentar os trabalhos à turma.

Aprofundamento da compreensão do texto

  • Solicitar aos alunos que dividam o texto em unidades de significado (Introdução, ou problema inicial; Desenvolvimento; Conclusão - Se os alunos forem leitores autónomos, a sugestão de atividade pode ser dada apenas no sentido de dividirem o texto em unidades de significado, sem dar previamente as categorias. Para alunos com menor competência leitora, é preferível determinar previamente as categorias e pedir que as façam corresponder a partes do texto)
  • Discutir as divisões feitas por cada grupo.
  • Identificar as marcas de ligação entre partes.

Questionamento ao texto

  • Ler em voz alta o texto, por unidades de sentido (pelo professor ou por um aluno).

- A compreensão de narrativas literárias deve ter como base um percurso de leitura que implique:

  • imaginar desenvolvimentos narrativos a partir de elementos do paratexto e da mobilização de experiências e vivências;
  • antecipar ações narrativas a partir de sequências de descrição e de narração;
  • mobilizar conhecimentos sobre a língua e sobre o mundo para interpretar expressões e segmentos de texto;
  • justificar as interpretações;
  • questionar aspetos da narrativa;
  • localização de informação explícita relevante para a construção do sentido;
  • inferências baseadas em informação explícita.

- Discussão do significado de palavras desconhecidas e consulta no dicionário.

C. Depois da leitura: Problematizar / Interpretar

  • Fornecer aos alunos uma sequência de imagens da personagem. Listar palavras que se adequem a cada imagem, relativas à postura física e/ou ao estado de espírito da personagem. Pedir-lhes que escolham a que gostam mais e que justifiquem a sua escolha, por escrito.

Baseado em:

https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Basico/Metas/Portugues/leituraoriginal.pdf


* Complexidade não é sinónimo de Dificuldade.
A complexidade tem a ver com o processo cognitivo que é requerido para a realização da tarefa ou do item de avaliação. É definida antes e durante o processo de construção da tarefa ou do item.
A dificuldade pode e deve ser estimada, mas só é possível determinar com exatidão depois da aplicação do instrumento/tarefa, através dos resultados obtidos.