Ano de escolaridade:
12.º ano
Disciplina/área curricular:
Português Língua Segunda
 
Domínio/Tema:

Leitura e Escrita

Prova/Ano escolar:
Exame Final Nacional de Português Língua Segunda (138) | 1.ª Fase de 2025
Palavras-chave:

texto narrativo; caracterização de personagens; estado psicológico; relações intratextuais; textualização

 

Apresentação do Item (Clique aqui para aceder à prova em PDF):

Grupo I

 

Características do Item
Tipologia:
Item de construção
Formato:
Resposta restrita
Tipo de suportes:
Excerto de texto narrativo
Nível de complexidade cognitiva:
Nível 2 (Médio) – caracterizar; relacionar; inferir
 
Dados estatísticos
        Percentagem de acerto:
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        Grau de dificuldade:
 
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Objetivos do item: o que se pretende avaliar e sua relação com as AE e o PA

Com este item, pretende-se avaliar a capacidade de o aluno caracterizar uma personagem, inferindo traços psicológicos, a partir das suas falas e ações.

Pretende-se, igualmente, avaliar a capacidade de o aluno produzir um discurso estruturado e correto do ponto de vista linguístico.

Relação com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (áreas de competências):

«Linguagens e textos»;

«Pensamento crítico e pensamento criativo»;

«Sensibilidade estética e artística».

 
Critérios de classificação (Clique aqui para aceder aos critérios de classificação em PDF):

Nos itens de resposta restrita, são avaliados aspetos de conteúdo e de estruturação do discurso e aspetos de correção linguística.

Os critérios de classificação apresentam-se organizados por parâmetros com os respetivos níveis de desempenho, em que cada nível descreve o grau de qualidade do desempenho do aluno. A cada nível de desempenho corresponde uma dada pontuação.

 

 

 
Exemplos de didáticas e situações de aprendizagem a que os alunos poderiam ser sujeitos para responder corretamente ao item:

Para os alunos desenvolverem as capacidades que lhes permitam responder a este tipo de itens, devem ser realizadas atividades centradas na leitura atenta de textos narrativos, tendo em vista a caracterização do estado psicológico de personagens.

Exemplos de situações de aprendizagem:

Caracterização do estado psicológico de personagens

  • Seleção de excertos textuais curtos, preferencialmente com sequências dialogais, que permitam caracterizar um conjunto de personagens de determinada narrativa.
  • Leitura dos excertos narrativos pelos alunos, a pares ou em pequenos grupos, de modo a inferirem o(s) estado(s) psicológico(s) das personagens, a partir das suas falas, dos seus gestos e das suas ações.
  • Elaboração de uma lista de adjetivos e de outras expressões descritivas que apresentem o estado psicológico das personagens. A compilação de palavras e de expressões deve ser feita com recurso ao dicionário de língua portuguesa, para expansão do vocabulário dos alunos (sinonímia, paráfrase).
  • Apresentação das conclusões à turma, podendo os alunos recorrer à Língua Gestual Portuguesa (LGP). O professor deverá enriquecer a lista de vocabulário apresentada pelos alunos, de modo a que a caracterização dos estados psicológicos das personagens seja adequada e o vocabulário variado.

 

Caracterização direta e caracterização indireta de personagens

  • Eleição, pelos alunos, da personagem mais interessante de uma obra literária, prevista no programa curricular como leitura obrigatória.
  • Localização de segmentos textuais que permitam determinar o perfil físico e o perfil psicológico da personagem, recorrendo a sublinhados que destaquem o processo narrativo de caracterização direta (descrição dos traços distintivos da personagem pelo narrador, por outra personagem ou pela própria personagem) e o de caracterização indireta (dedução, pelo leitor, dos atributos da personagem, a partir das suas ações, dos seus gestos, das suas interações verbais com outras personagens, das opiniões que expressa).
  • Conceção de um quadro sinóptico, com recurso a uma ferramenta digital (por exemplo, Canva) que organize todas as informações reunidas sobre a personagem, em resultado quer da sua caracterização explícita no texto quer das inferências produzidas pelos alunos leitores.
  • Consulta do Dicionário de Personagens da Ficção Portuguesa, para comparação da descrição da personagem que ali é feita com o retrato que os alunos compuseram da mesma personagem.

Oficina de Escrita

Diário

  • Visionamento da sequência de um filme, com legendagem para surdos, que se centre na experiência e na ação de uma personagem.
  • Leitura analítica da sequência cinematográfica, orientada por uma ficha constituída por itens de seleção (Verdadeiro/Falso), contendo um conjunto de afirmações sobre a personagem do filme, que os alunos devem validar ou rejeitar, justificando as opções tomadas.
  • Redação de uma página do diário dessa personagem, na primeira pessoa, com indicação de local e data, em que a personagem apresente, por ordem cronológica, o relato de um acontecimento marcante, descrevendo, num discurso intimista, sentimentos, emoções e estado(s) psicológico(s).

 


* Complexidade não é sinónimo de Dificuldade.
A complexidade tem a ver com o processo cognitivo que é requerido para a realização da tarefa ou do item de avaliação. É definida antes e durante o processo de construção da tarefa ou do item.
A dificuldade pode e deve ser estimada, mas só é possível determinar com exatidão depois da aplicação do instrumento/tarefa, através dos resultados obtidos.